



Aplicações e Investimentos:
Tesouro Selic:
São títulos públicos negociados por meio do Tesouro Direto, cuja remuneração está atrelada à variação da taxa Selic durante o período de aplicação. Ao aplicar em qualquer papel público, o investidor torna-se um credor do governo. Por isso, o risco de crédito é considerado quase nulo.
O Tesouro Selic é até mais seguro que do que os títulos emitidos por bancos e que a própria poupança. Outra vantagem é que, caso haja necessidade de vender os papéis antes do prazo, também não há risco de prejuízo pois a taxa Selic tem apresentado variação positiva.
LCI e LCA:
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são papéis emitidos pelos bancos para financiar investimentos desses setores.
Na maioria dos casos, é preciso investir um volume maior de recursos e esperar um tempo mais longo pelo vencimento. O risco de crédito, porém, é baixo, e ambos contam com isenção de IR.

CDB:
O Certificado de Depósito Bancário é o título emitido pelos bancos para construir seu capital. Assim, o investidor passa a ser um credor do banco. Geralmente, o rendimento é pós-fixado e atrelado à taxa DI. Como esse investimento se beneficia da alta dos juros, no atual cenário, ele pode pagar até 100% da taxa DI.
Fundos de investimento:
Essa alternativa, embora seja boa, requer bastante conhecimento. Isso porque nem todos os fundos são aconselhados nesse momento. As melhores aplicações são os fundos simples, com rentabilidade indexada à taxa DI.
Para ter bons resultados, é importante que os fundos invistam ao menos 95% do seu patrimônio em títulos do Tesouro Direto ou de renda fixa privados – como CDBs de grandes bancos, cujos riscos são os mesmos dos papéis públicos – desde que não ultrapasse 50% do patrimônio do fundo.