Crise visível a olhos nus...
- clarneiro
- 5 de dez. de 2016
- 2 min de leitura
A entrevista do presidente do IBGE, economista Paulo Rabello de Castro, que transcrevo em alguns pontos, acendem todos os farois vermelhos. Fala da perspectiva de quem tem acesso a um cabedal imenso de dados e aplica sua conhecida capacidade e objetividade ao analisá-los.
Vale a pena ver, na íntegra seu conteúdo no link: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/12/1838374-risco-de-economia-permanecer-estagnada-e-visivel-a-olho-nu-diz-presidente-do-ibge.shtml.
Entretanto, cabe observar o seguinte:
"Nós não conseguimos fazer o time jogar bem, disse ele sobre as forças produtivas do país. As empresas entram mal em campo, as pessoas são desempregadas. Todos ficam desesperançados, a produtividade geral cai e o governo gasta demais".
Pois é, visivelmente navegamos em circulos, perdidos em águas turvas. Estamos travados e somente um consenso geral, envolvendo os reais detentores do poder, entenda-se por banqueiros, empresários, politicos, magistrados e cidadãos de bem, poderá nos tirar dessa sinuca de bico.
Precisamos fazer um encerramento de atividades, por exemplo no próximo 31/12/2016, como as empresas fazem de praxe, e reunidadas todas a instancias interagentes, estabelecer uma pauta do que será resolvido a seguir.
Refiro-me a um "mutirão de cidadania" onde e quando, todos reunidos, virtualmente, é claro, pois seria impraticavel reunir tanta gente e tantos interessados num mesmo espaço fisico, debateriam todos os temas que estão "trancando a pauta do Brasil".
Por exemplo, a Lava Jato, cujas conclusões já estão prá lá de maduras, correndo risco de apodrecimento, ultimando suas determinações, punindo culpados sejam eles politicos ou não, detenham foro privilegiado ou não.
Isso mesmo, nessa primeira semana, com o cidadão nas ruas conferindo, concluiriamos a operação Lava Jato dignamente, como todos queremos: punindo imediatamente todos os culpados.
Outro, só mais uma sugestão, seria a "taxa de juros". Como que um país em situação "terminal" pode pagar a maior taxa de juros do planeta? Que engenharia lógica pode sustentar esse proceder na nossa situação? Porque será que outros países reduzem imediata e drásticamente suas taxas, ante um cenário recessivo, e só nós, os das jabuticabas, insistimos em mante-las na estratosfera.
São essas as reflexões e V.,com certeza, teria outras valiosas a fazer.
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